Sindserv-BJI | Rogério Lima rechaça bajuladores e regime próprio


O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municiais teve relevante participação nos programas oficiais transmitidos na Rádio Bom Jesus AM, tanto no do executivo como no dos vereadores, sua preocupação se concentrou em rebater a insistência do secretário de esportes na implantação do regime próprio de previdência.

O regime próprio de previdência seria de fato o melhor caminho para valorização do funcionalismo frente as limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal nas gestões orientadas pela Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, por outro lado, a fragilidade da legislação de regime único ou regime próprio de previdência é o que assombra servidores não só de Bom Jesus do Itabapoana, mas de todo país.

Não existe mecanismos legais de controle e gestão dos recursos gerados no fundo de previdência dos servidores que é criado a partir da implantação do regime próprio, por mais bem amarrada que possamos elaborar a previdência única dos servidores, haverá sempre a possibilidade de um governo inescrupuloso provocar rombos nesses fundos, como ocorrem em todo país.

Vamos supor que a prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana implante o regime próprio de maneira que os gestores do fundo de previdência sejam todos indicados pelo sindicato na atual gestão, mesmo assim existe a possibilidade uma gestão sindical futura ser alinhada com um futuro governo inescrupuloso e provocar as fraudes de sempre.

Se houvesse por exemplo, a necessidade de aprovação legislativa de qualquer movimentação no fundo de previdência, a situação poderia gerar mais confiança, pois qualquer tentativa de malversação dos recursos do fundo previdenciário dos servidores, teriam que ser submetida a um amplo debate e com a deliberação votada por maioria absoluta da plenária, mas infelizmente esta possibilidade inexiste.


Para sustentar o posicionamento acima levantados sobre regime próprio de previdência, temos no vídeo abaixo a então senadora Kátia Abreu abordando no parlamento justamente sobre a fragilidade da legislação do regime único de previdência, lembrando que a senhor Kátia Abreu não é de esquerda e muito menos trabalhistas, ela é conhecida como a rainha da moto-cerra e notória defensora dos latifundiários.