Sindserv-BJI | Não vamos pagar pela crise! - Por Rogério Lima

1- O decreto: Para reforçar ainda mais o argumento da suposta crise, além do mantra entoado pelos seus asseclas, a prefeita baixou o decreto Nº 1.349/2015, não publicado no diário oficial, em que determina a paralisação por um dia de todos os serviços públicos em “protesto” contra o “estrangulamento” financeiro em os municípios brasileiros vem passando.

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2- Razões do decreto: Brutal queda de arrecadação;

Interesse de continuar a prestar um serviço público de “qualidade”;
Inviabilidade de manter tais serviços;
Mostrar a população a real situação;

3- Objetivo: 

Ao nosso entendimento é mais uma tentativa de colocar na cabeça do contribuinte uma justificativa para a incompetência administrativa que há sete anos vem assolando nossa cidade e ainda fazer com que o funcionalismo aceite o não reajuste e se conforme com essa brutal perda salarial de mais de 100%.

4- A realidade dos fatos: Alguns documentos aqui anexados mostram números totalmente diferentes dos que são apresentados pelo executivo, por exemplo;

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- O 1º quadrimestre (JAN-FEV-MAR-ABR) apresentou um superávit (saldo financeiro) no valor de R$ 6.852.368,00, ou seja, o município arrecadou mais do que gastou;

- O percentual de gasto com pessoal ficou em 44,47%, ou seja, 10% a menos que o permitido por lei;

- O município aplicou 54,73% arrecadação do FUNDEB na remuneração do magistério do ensino fundamental, abaixo do mínimo de 60%.



5- O que o governo não abre mão:

•Embora a casta governista desde janeiro se reveze nos mais variados meios de comunicação para dar sustentação a falácia da crise, o repasse para as empreiteiras continuam a todo o vapor;

•As diárias continuam “regando” alguns apadrinhados;

•O curral eleitoral que agrada vereadores lacaios e presidentes de associações (cabo eleitorais) continua a todo vapor;

• Para se ter uma ideia o valor gasto com SERVIÇO DE TERCEIROS e PESSOA JURÍDICA (gargalo) em 2014 foi de R$ 18.569.000,00 e em 2015 esta orçado em R$ 30.019.853,00 milhões;

•A obra de saneamento do bairro lia Márcia, apesar de esta um caos, já consumiu mais de 3 milhões só esse ano.


6- Nossa proposta de resolução:

•Romper com as empreiteiras;
•Exonerar alguns cargos comissionados e contratados de luxo, que nada mais fazem a não ser parasitar na folha de pagamento;
•Reduzir o salário da prefeita, vice-prefeito e todos os cargos comissionados em 30%;

Em resumo, se existe uma crise não vamos pagar por ela, continuaremos a vigília na câmara municipal para que não se vote os projetos de interesse do executivo, até que se apresente um percentual de reajuste.

Podemos seguir a proposta apresentada pela prefeita e deflagrar uma greve legitima, se ala tem motivos para protestar perante a suposta crise, nós temos motivos de sobra para rebatermos de vez esse massacre em que penamos há sete anos.